quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
o porquê da razão.
a àrvore perdeu a cor
as luzes apagaram-se
as prendas desfizeram-se
em pó.
tu não apareceste
a neve derreteu
o chá arrefeceu
a neve já não caiu
e o frio ganhou mais força
pois tu não apareceste
tu não tocaste àquela porta
simplesmente não vieste
tu não me quiseste ver
mas então
o que irei eu fazer?
se eu só te quero ver
de te abraçar
de te acarinhar
de corrrermos os dois pela neve fora.
contudo
aconchegar-me a ti,
só mais uma vez.
abraçar-me a ti,
uma última vez.
mas ter-te sempre ao pé de mim,
sei que nunca mais
tu hoje não vieste
não sei eu porquê
mas sinto que pressinto
que simplesmente já me esqueceste
já nada vai ser possível outra vez
foi doloroso
acabou cedo demais
mas a dor teima em continuar
não percebo. não sei o porquê
da tua razão
de me teres esquecido.
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