"Eu também sou vítima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque nós não podemos desistir da vida."

Martin Luther King

terça-feira, 26 de novembro de 2013


qual peso pesado saiu de cima de mim. qual depressão ridícula esvaziei de dentro de mim.
se eu não estava bem, é porque cá bem dentro sabia que a culpada também fora eu.
erro meu, esse, se calhar até mais meu ... ou mais do outro lado da ponte. e que interessa? que diferença faz?

não interessa o maior peso da culpa de cada réu. interessa sim, não ser cobarde dos meus próprios atos. e fui. mas não voltarei a sê-lo. não tenho tatuado carpe diem por nada. tenho aqui no pulso para me levantar e relembrar-me do que sou nestes momentos.

eu vou errar. um dia vou errar. eu vou sofrer. um dia vou sofrer. eu vou amar. um dia serei amada!
mas quem nunca se magoou, quem nunca arriscou, é porque nunca viveu algo novo. e eu quero viver. quero viver novos ciclos, novas sensações. quero evoluir.

se agir pelos outros, não vou ser eu. vou fazer mais merda e ficar ainda pior. e sei que sinto lá bem no meu fundo, que também errei. que confiei em palavras envenenadas de quem me manipulava.

fui ingénua. sou insegura. vou ser sempre, mas sempre menos. e quero melhorar.
quero saber se vale a pena mais uma vez, mesmo depois de tudo e todos dizerem-me que não, que não vale a pena Gepeta. para saber que no final da história tudo fiz para puder dar certo.

só agora, se pensar e agir por apenas meus instintos, sem medo de falhar e sofrer, é que poderei saber
se errei ou se ainda bem que não desisti.

sinto lá bem no fundo, que nele posso confiar. agora vamos ver.

vamos rezar.

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